No artesanato, há uma verdade que precisas de aceitar desde o início: não vais agradar a toda a gente.
E sabes o que mais? Não precisas.
Tentar vender para todos é o caminho mais rápido para perderes a tua identidade e diluíres o valor do teu trabalho. O artesanato não é para as massas — é para quem valoriza o tempo, a habilidade e a autenticidade por trás de cada peça feita à mão.
Se te tentas moldar às expectativas de toda a gente, corres o risco de acabar como a Gertrudes (ainda não a conheces? Espreita as nossas redes sociais):
👉 Produtos sem identidade.
👉 Preços ajustados ao mínimo para agradar a qualquer um.
👉 Desespero por vendas e zero foco na construção de uma marca sólida.
Mas o teu cliente ideal é diferente.
Ele valoriza o teu talento, compreende o processo por trás do que crias e está disposto a pagar por isso. Ele não te compara com produtos industrializados, porque sabe que o que vendes é mais do que um objeto — é uma peça com alma.
💡 Foca-te em encontrar essas pessoas.
Pode parecer que são menos, mas são as que voltam, recomendam e valorizam o teu trabalho. Mais vale ter um grupo pequeno de clientes fiéis do que tentar agradar a todos e acabar a perder dinheiro e motivação.
Lembra-te disto:
O teu trabalho não é para quem quer “umas coisinhas baratas.”
O teu trabalho é para quem valoriza qualidade, história e arte.
Nem toda a gente é teu cliente — e esse pode ser o maior trunfo do artesanato.
É muito assertivo este post. A valorização e a dignificação do Artesanato é importante para permitir a continuidade e a consciência de que o artesanato não tem e não pode ter valores acessiveis a toda a gente. Artesanato é Luxo! Por todas as componentes que tem na sua execução e promoção.